Alunos do Centro Educacional Vovó Fernandina participam de projeto voltado aos Direitos do Idoso

Treze alunos do Centro Educacional Municipal Vovó Fernandina – com idades entre 4 e 5 anos – estiveram na Prefeitura de Marechal Floriano, na tarde desta segunda-feira. O objetivo foi solicitar à prefeitura uma “vaga destinada ao idoso” em frente ao Centro de Saúde Ary Ribeiro da Silva, na sede.  

A turminha participa do projeto “Criança educada, Idosos respeitados”, desenvolvido pela professora Eliânia Lauer Klein. Esse projeto será enviado para concorrer ao Programa Agrinho, que tem a participação de Marechal Floriano desde 2007. Este ano, o tema do programa é Ética e Cidadania.

“Nós estamos aqui para pedir a vaga para o idoso parar o carro em frente ao centro de saúde, porque lá não tem. O idoso tem que parar o carro muito longe e tem que andar muito para chegar até lá”, disse uma das crianças.

O projeto não incluiu somente o pedido de vaga à prefeitura, que foi devidamente registrado. Foi muito além. Vovós e vovôs dos alunos foram levados ao Detran para fazer a credencial para usar as vagas para  idoso disponíveis na sede. “Todos já estão com o protocolo e aguardam a entrega da credencial. As crianças também estiveram nas vagas destinadas aos idosos, na sede, em frente a duas agências bancárias”, explicou a professora Eliânia.

Além da professora, as crianças foram acompanhadas pela coordenadora do Centro Educacional Vovó Fernandina, Jociani Vasconcelos Schneider, e pela coordenadora do Programa Agrinho no município, Vanuza Graciette Mees.

O encontro, que foi bastante proveitoso, terminou com um delicioso lanche para a garotada. Os alunos deixaram a prefeitura com a promessa de que todas as medidas possíveis serão tomadas para que a vaga do idoso, em frente ao centro de saúde, seja demarcada.

(Texto e fotos: Ana Paula Mill)

Festa Folclórica na EMEF Jácomo Borgo, em Araguaia, Marechal Floriano (ES)

A tarde de sexta-feira (26) foi de muita alegria e descontração para os alunos da EMEF Jácomo Borgo, em Araguaia. A escola realizou a Festa Folclórica, com a participação dos alunos, pais e convidados da comunidade.

O lanche compartilhado tinha no cardápio canjica, bolos, pães, biscoitos, entre outras delícias. Tudo cuidadosamente arrumado em bonitas mesas, que ficaram à disposição dos convidados.

As crianças da Educação Infantil apresentaram duas belas danças, com coreografias muito legais. Uma delas contava a história do espantalho. A outra, mandava a “preguiça” de todo mundo ir embora. 

Os alunos mostraram, ainda, várias danças típicas como o Carimbó, a Dança da Fita e o Frevo, além da tradicional Quadrilha, passando por canções populares como “Abre a Porta, Mariquinha”, “O sanfoneiro só tocava isso” e “Pé de Manacá”.

Depois das danças, foi a vez de entrar em cena os alunos da banda da escola. Com sanfona, berrante, triângulo, pandeiro e violões, os alunos deram um verdadeiro show tocando e cantando “Menino da Porteira” e “Asa Branca”.

“Queremos agradecer a presença de todos que vieram aqui prestigiar os nossos alunos. Todos se empenharam muito para que a nossa festa acontecesse e fosse tão bonita, cheia de atrações e com tantos talentos. O apoio dos pais, da comunidade e das pessoas que trabalham na nossa escola foi muito importante. Muito obrigada a todos”, disse a diretora da EMEF Jácomo Borgo, Mara Cristina Hanthequeste Moraes Módolo.

A festa, que foi até a noite de sexta-feira, terminou com mais uma rodada de lanche e muitos aplausos e elogios.

(Texto e fotos: Ana Paula Mill) 

Alunos da Escola Mauro Christo fazem projeto sobre Violência contra a Mulher

Os alunos do 9º Ano da EMEF Mauro José Christo, em Marechal Floriano, desenvolveram um projeto com o tema Violência contra a Mulher, trabalhado pela professora de História Jéssica Spadeto. O projeto foi tão bom que algumas atividades também se estenderam aos alunos do 8º Ano. As atividades incluíram palestras, música e até grafites feitos nas paredes da quadra da escola, abordando o tema.

“Como leciono História, faço um trabalho de inclusão dos sujeitos marginalizados, as ‘ditas minorias’, que, na verdade são a grande maioria. Tomo como base o currículo escolar, faço um caminho inverso do tradicional para trabalhar a disciplina de História”, explica a professora.

O tema, segundo a pedagoga Verônica Monteiro, vem sendo trabalhado desde o mês de março, por ocasião do Dia Internacional da Mulher. “Depois, em maio, o tema voltou com o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.  É um tema que está sempre presente nas aulas”, completou a pedagoga.

Por ocasião do Programa Agrinho, que Marechal Floriano participa desde 2007, os próprios alunos sugeriram trabalhar a Violência contra a Mulher, já que o tema do Agrinho, em 2016, é Ética e Cidadania.

Os alunos escolheram músicas que falam sobre o tema e fizeram até uma oficina de grafite. A ação de introdução das técnicas do grafite foi realizada pelo grupo Festival de Mulheres no Grafitti (FEME), que passou um dia na escola, com a turma. O resultado foram três painéis desenhados nas paredes da quadra.Também foram produzidos um documentário e um clipe com as fotos de todo o trabalho realizado na escola. 

Para finalizar o projeto, os alunos assistiram a uma palestra com a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Iracema de Paula de Lima Freitas, sobre Violência Contra a Mulher.

A secretária falou sobre a importância de conhecer os direitos e de não ter medo de denunciar. “Hoje, se temos conhecimento, só nos sentimos inferiores se não lutarmos pelos nossos direitos. É importante lembrar que nenhuma mulher quer ser melhor que homem. Estamos, sim, na luta pela igualdade de direitos. Não podemos achar que a violência contra a mulher é comum, que é natural. Temos que entender que isso é vergonhoso e é crime. Temos que ter na cabeça duas coisas: uma está na Constituição, que é ‘todos somos iguais perante a Lei’. A outra está na Bíblia, que é ‘Amai ao seu próximo como a ti mesmo’. Se levarmos esses dois pensamentos para a nossa vida, conseguiremos diminuir bastante a violência doméstica”, destacou a secretária.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, de 2013 a julho de 2016, foram registrados, em Marechal Floriano, 370 casos de Violência Doméstica.   

(Texto e fotos: Ana Paula Mill) 

Bauernmalerei: Você já ouviu falar??? O que é isso????

Na 5ª Noite Alemã, em Santa Maria de Marechal, uma das coisas que chamou bastante atenção foi a exposição de peças em Bauermalerei. Mas o que é isso? O nome é complicado, mas é muito simples de entender: é a pintura campestre alemã.  Bauern (campestre, camponês) e Malerei (pintura).

O Bauern ou Bauer, forma simplificada de falar, surgiu na Alemanha, na Idade Média, após o período de uma guerra que durou 30 anos (1648 – 1678). Naquela época, as altas classes e a Igreja, que tinham dinheiro, chamavam os artistas para reformarem os palácios, castelos e templos. Os camponeses também decidiram redecorar suas casas. Porém, sem recursos financeiros, usavam o pouco material a que tinham acesso.

De uma forma muito simples, passaram a retratar os temas que faziam parte do seu dia a dia, como flores, pássaros e cenas do cotidiano. A técnica se caracteriza por pinceladas livres e únicas, em forma de vírgula, gota ou “S”. Tudo é feito sem retoques. Os pontinhos também são muitos usados, normalmente em números ímpares. Para pintar o Bauern, usa-se o pincel redondo. 

As peças são em madeira, metal ou vidro, normalmente utensílios domésticos. Também são pintadas portas, janelas, molduras, entre outros objetos. Tudo é muito colorido, sempre mesclado com o branco, que traz luminosidade e um toque especial à pintura. 

 

Na Noite Alemã, dezenas de peças foram colocadas para exposição e venda. O estande foi visitado por várias pessoas, que aproveitaram para fazer fotos com as molduras e as divertidas plaquinhas.

 Essa foi a primeira exposição da turma de Bauernmalerei de Santa Maria de Marechal. O grupo foi criado para preservar a cultura e a tradição trazidas pelos colonizadores e imigrantes alemães e transmitir os conhecimentos às futuras gerações.

Bauernmalerei - Santa Maria de Marechal

(Texto: Ana Paula Mill, com informações de www.pintandofacil.com.br,  Wikipedia/bauernmalerei, apostila do curso de Bauernmalerei do professor Rogério Brambilla e apostila de Bauernmalerei, de Cristina Bottallo / Fotos: Ana Paula Mill)

Bauernmalerei - Santa Maria de Marechal

Bauernmalerei - Santa Maria de Marechal

Bauernmalerei - Santa Maria de Marechal

Bauernmalerei - Santa Maria de Marechal

Bauernmalerei - Santa Maria de Marechal

Noite Alemã, em Santa Maria de Marechal, celebra a tradição com muito sucesso

A 5ª Noite Alemã, que aconteceu no último sábado (20), em Santa Maria de Marechal, distrito de Marechal Floriano, foi um sucesso. O evento é uma realização dos grupos de dança folclórica alemã Grünes Tal e Kindertanz. A cada ano, a festa fica ainda melhor. Cultura, tradição, costumes, culinária, dança, música e, claro, muito chopp gelado se reuniram em um só lugar.

 Esta edição da Noite Alemã teve um toque a mais e vai ficar para sempre registrada na memória daqueles que compareceram à festa. O motivo é que, no momento em que o evento começou, também teve início a disputa pela medalha de ouro olímpica, no Futebol, entre Brasil e Alemanha. Por isso, a comemoração já estava garantida, com qualquer um dos dois países ganhando ouro e prata nas Olimpíadas Rio 2016.

A festa começou com a apresentação do Grupo Cultural Martinense, com um repertório tradicional, que embalou a galera enquanto era servido cardápio de entrada.  Os destaques foram as saborosas salsichas, o queijo gigante e o Knödel  (bolinho de pão com linguiça).

Durante o Jantar Típico, foram servidos com vários pratos da culinária alemã. Entre eles estavam o famoso Einsbein (joelho de porco) e o Sauerkraut (o popular chucrute), além do Spetzle (macarrão). De sobremesa, Apfelstrudel (strudel de maçã) e deliciosas tortas.

Acompanhando o jantar, subiu ao palco Éden, com o seu famoso acordeon.  Numa parceria com Leandro, a dupla deu um verdadeiro show, abrilhantando o evento.

Em seguida, entraram em cena as atrações mais esperadas da noite: Os grupos de Dança Folclórica Alemã. Além dos grupos anfitriões Kindertanz e Grünes Tal, foram convidados grupos de Santa Maria de Jetibá, Itarana, Vila Pavão e Petrópolis (RJ). 

Os grupos folclóricos apresentaram várias coreografias e mostraram um pouco das tradições germânicas. O Grupo Grünes Tal apresentou o Schuhplattler, uma dança tradicional bastante popular nas regiões do Sul da Alemanha, feita somente por rapazes.

Com figurinos deslumbrantes e danças alegres, conquistaram o público, que aplaudiu sem parar. Para finalizar as apresentações, uma dança de integração reuniu público e grupos, com muita alegria e descontração.

Durante todo o evento, aconteceu a exposição e venda de Bauernmalerei (pintura campestre alemã), com peças feitas pela primeira turma formada em Santa Maria de Marechal. As pessoas aprovaram   o cantinho da fotografia, com plaquinhas e molduras divertidas, preparadas especialmente para a festa, feitas em Bauernmalerei.

Também estavam à venda arquinhos de flores, broches, canecas e lembranças da festa, que ficaram em um estande lindamente decorado. Fotografias dos grupos Grünes Tal e Kindertanz e trajes alemães ficaram expostos na Noite Alemã.

O médico Vicente Barcellos Costa, que veio de Vila Velha, para participar da festa pela primeira vez, gostou muito. “Estou adorando isso tudo. A comida está deliciosa. Com certeza, voltaremos no ano que vem”, disse ele, que estava acompanhado da mulher, Rosana, que é descendente de alemães. 

O engenheiro Fernando Antônio Marques também aproveitou muito a Noite Alemã. “Eu vim de Vila Velha. Assim que soube que teria a Noite Alemã, reservei o meu convite. Esta festa é muito boa. Tem pessoas alegres e divertidas. De agora em diante, quero participar de todas as edições.”

 
 Para encerrar a noite, o Baile Típico Alemão aconteceu ao som da banda “Os Germanos”.  A diversão e a alegria foram garantidas até de madrugada. A 6ª Noite Alemã já tem data marcada: será no dia 19 de agosto de 2017.

(Texto e fotos: Ana Paula Mill)